A fisioterapia aquática — ou hidroterapia — vem ganhando cada vez mais destaque nos meios acadêmico e profissional. Isso se deve a dois fatores principais, exclusivos dessa modalidade de tratamento: a diminuição da força da gravidade e uma movimentação mais global dos músculos do corpo. Além disso, o contato com a água aquecida reduz a dor no movimento e propicia o relaxamento muscular.
Embora ela esteja em ascensão, no entanto, é inegável que a hidroterapia tem custos mais elevados. Isso faz com que o investimento nessa área tenha seus riscos específicos, mas também pode ampliar os ganhos se realizada corretamente.
Você já se perguntou se vale a pena investir na fisioterapia aquática? Pensando nisso, neste artigo, falaremos sobre as principais características dessa modalidade de tratamento no mercado. Acompanhe!
Como ela é realizada?
Do ponto de vista técnico, não há grandes diferenças entre a fisioterapia clássica e a hidroterapia. O que muda é o ambiente onde os exercícios são realizados: na fisioterapia aquática, o objetivo é passar a maior parte do tempo imerso. Isso é válido para o corpo todo, não apenas para a área lesionada.
O maior desafio do profissional que começa no ramo é calibrar sua indicação em relação à intensidade dos exercícios. Dentro de uma piscina, o paciente deve vencer a resistência da água para finalizar as atividades.
Por isso, o início deve ser gradual e respeitar a aceitação do paciente; no entanto, como mencionamos, a temperatura da água e a diminuição da gravidade auxiliam para uma evolução mais rápida.
Qual o investimento necessário?
O maior investimento na fisioterapia aquática é na infraestrutura física. É essencial, por exemplo, planejar cautelosamente o fluxo de pacientes que se deseja receber, pois isso guiará a estratégia em relação ao tamanho da piscina e à estrutura necessária.
É importante recordar que a manutenção de uma piscina aquecida envolve limpeza, gasto com energia e tributação. Por isso, haverá sempre um gasto mensal de base que deve ser levado em consideração.
Outros acessórios fisioterápicos também fazem parte do investimento necessário. Na piscina, boias, pranchetas e halteres podem fazer a diferença no dia a dia. Além disso, é preciso orçar outros componentes da estrutura física, como escaninhos, chuveiros e banheiros.
Qualquer erro, na hora do planejamento pode ser um fator limitante no funcionamento da hidroterapia.
Qual o panorama da hidroterapia no Brasil?
A água vem sendo usada com propósitos terapêuticos desde 500 anos A.C. No entanto, no Brasil, a hidroterapia científica iniciou em 1922, na Santa Casa do Rio de Janeiro. Embora tenhamos desenvolvido muito desse marco até hoje, é inegável que não acompanhamos as mesmas tendências mundiais.
Devido ao custo de manutenção da hidroterapia, muitos hospitais têm a infraestrutura física, mas não a utilizam. Isso pode ser tanto um desafio quanto um benefício ao fisioterapeuta. Se, por um lado, ele enfrenta um cenário em que a fisioterapia aquática ainda não é popularizada, por outro tem uma concorrência muito menor.
Assim, um planejamento cuidadoso aliado à especialização adequada, não deixa brechas para o investimento!
É importante recordar que o investimento na área requer conhecimentos de várias fontes: tanto a formação técnica quanto a expertise na gestão financeira de clínicas fisioterápicas são fundamentais.
A hidroterapia é uma modalidade inovadora, com benefícios fisiológicos e fisioterápicos. Embora esteja em ascensão, ela ainda enfrenta dificuldades, principalmente em se tratando da manutenção e popularização. Assim, uma formação adequada é essencial para que o investimento seja bem direcionado.
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