Category : Financeiro , Gestão

Custos fixos e variáveis: você conhece as diferenças entre eles?

Custos fixos e variáveis: você conhece as diferenças entre eles?

A gestão de uma clínica de fisioterapia envolve muitas responsabilidades que ultrapassam as questões da área da saúde. Uma delas é com relação às finanças, que estão bem presentes no dia a dia do fisioterapeuta empreendedor. Por não compreenderem conceitos como custos fixos e variáveis e seus impactos no negócio, acabam por perder dinheiro.

A falta de familiaridade com as finanças é comum nesse meio, pois a grade acadêmica do estudante de fisioterapia é voltada apenas para a área da saúde, sem envolver gestão de negócios. Então, os que abrem sua própria clínica estão preparados para atender pacientes com excelência, mas na hora de tratar dos pagamentos e recebimentos da clínica tudo parece ficar nebuloso. Contudo, se você estiver disposto a aprender o básico sobre finanças, esse problema pode ser resolvido. Continue lendo para saber como!

O que são custos fixos e variáveis

Primeiramente, é preciso entender que não dá para considerar todo custo da mesma forma no planejamento orçamentário, sob o risco de ter surpresas desagradáveis futuramente no âmbito financeiro. Então, vamos começar com as definições e diferenças entre custos fixos e variáveis.

Custos fixos

Custos fixos são os gastos que a clínica tem todo mês, sem grandes alterações no valor de um período para o outro. Geralmente entram nessa categoria contas como aluguel, pagamento de funcionários, internet, telefone, água, luz (quando não há variação significativa). Essas são despesas que se repetem a cada mês, independentemente do número de pacientes atendidos, para manter a clínica funcionando.

Custos variáveis

Custos variáveis são os gastos com materiais ou serviços atrelados ao volume e às necessidades pontuais dos atendimentos. Então, se um paciente precisa de um medicamento diferente do convencional durante as sessões de fisioterapia, por exemplo, a clínica terá um gasto que não está incluso nas despesas fixas. Assim como se houver maior número de pacientes em uma semana, aumentará o consumo de materiais utilizados nos tratamentos. Ou seja: quanto mais movimento, mais custos variáveis.

Impacto dos custos fixos e variáveis nos resultados da clínica

A compreensão dos conceitos de custos fixos e variáveis pode custar a sobrevivência da clínica no mercado fisioterápico. Pois, somente separando uma categoria da outra, de forma criteriosa, é possível enxergar o contexto financeiro em que estão inseridas.

Porque, se a clínica não estiver preparada para o pagamento dos gastos fixos nos meses com menos pacientes, faltará dinheiro. Da mesma forma, se não houver planejamento para o aumento dos custos variáveis, em épocas com mais demanda, corre-se o risco de errar na precificação das consultas e gerar prejuízo.

Dicas para uma gestão adequada na clínica de fisioterapia

Quando o assunto é finanças, todo cuidado é pouco para evitar a falta de liquidez (dinheiro disponível para pagar as contas do dia a dia). Contudo, sabemos o quanto é difícil cuidar da administração completa da clínica, visto que são muitos detalhes, como gestão de funcionários, agendamento de pacientes, controle de prontuários, qualidade do atendimento e o financeiro.

Pensando nisso, disponibilizamos algumas dicas que vão ajudar na organização de todo esse processo para você fazer a gestão adequada na sua clínica de fisioterapia:

  • registre todas as entradas e saídas em um fluxo de caixa com plano de contas gerencial para avaliar os custos separadamente (pode ser em planilha de Excel, mas recomendamos usar um software na nuvem, pois é mais prático e seguro);
  • faça comparativos entre o previsto e o realizado para identificar a necessidade de ajustes no orçamento;
  • sincronize as datas de pagamento com as de recebimento e, se precisar, renegocie os prazos para não faltar dinheiro em dias específicos;
  • utilize um software de gestão integrado para controlar os dados de pacientes, agenda, sistema entre clínicas e setor financeiro.

Portanto, basta organizar as finanças em um software com fluxo de caixa, acompanhando diariamente os relatórios e baseando suas decisões nesse controle, para deixar de perder dinheiro com a sua clínica de fisioterapia. Então, agora que você já sabe os conceitos básicos de custos fixos e variáveis para ter melhores resultados com a sua clínica, comece a pôr a mão na massa!

Agora, veja quais são os erros de gestão financeira mais comuns e a forma de evitá-los, para saber o que você não deve fazer em sua gestão!

Category : Carreira

Quanto ganha um profissional de fisioterapia? Veja aqui!

Quanto ganha um profissional de fisioterapia? Veja aqui!

Vários aspectos influenciam a opção por uma profissão. Além da paixão por determinada área, o salário é um fator determinante muitas vezes. Mas você sabe quanto ganha em média um fisioterapeuta?

Algumas variáveis interferem no salário do profissional, como área geográfica, segmento e porte da instituição empregadora. Além disso, há de se considerar o grande leque de atuação que a Fisioterapia oferece, incluindo o empreendedorismo — que pode gerar melhores rendimentos.

Neste conteúdo, vamos comentar sobre os ganhos médios do fisioterapeuta, bem como alguns setores que podem ajudar no desenvolvimento da carreira e proporcionar experiências ou melhores rendimentos em diferentes atuações. Continue a leitura para saber mais!

Quanto ganha em média um fisioterapeuta?

Conforme comentamos, a média salarial de um fisioterapeuta sofre influências de algumas variáveis. Além da região geográfica, do setor e do local de trabalho, os rendimentos dependem do nível de qualificação profissional.

Outra questão que diferencia os ganhos diz respeito aos pisos estabelecidos pelos sindicatos da área, nem sempre observados pelos empregadores. A seguir, veja as variações que podem ocorrer.

Média salarial por região

Ainda há uma grande desigualdade salarial entre os estados do Brasil. É comum que profissionais da saúde se aglomerem nas regiões Sudeste e Sul, preferencialmente nas capitais. Veja alguns exemplos de valores médios dos pisos salariais para uma jornada máxima de 30 horas semanais:

Média salarial por área

Como se trata de uma área do conhecimento da saúde, a Fisioterapia acompanha os avanços globais. Por esse motivo, algumas especialidades ganham destaque no século XXI, a exemplo da desportiva e da neurológica. A acupuntura também surgiu como uma nova possibilidade que vem ganhando espaço no mercado.

O fisioterapeuta que trabalha com acupuntura ganha uma média de R$ 2.323,00 por mês. Um profissional da área de Reeducação Postural Global (RPG), por outro lado, recebe R$ 1.693,00. Entre as demais especialidades, estão:

  • o fisioterapeuta do trabalho, que tem uma remuneração próxima a R$ 2.298,00;
  • o hospitalar, com salário de R$ 2.244,00;
  • o dermatofuncional, com R$ 1.977,00.

Média salarial por setor

Em hospitais, as remunerações variam entre R$ 3.000,00 e R$ 4.000,00. Já no setor de Administração e Participação, o salário médio é de R$ 3.082,00 mensais, enquanto no farmacêutico e veterinário esse valor se aproxima de R$ 2.147,00. Os trabalhadores de sindicatos, associações e ONGs, por sua vez, ganham em torno de R$ 2.106,00.

Os profissionais autônomos têm seus honorários definidos pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. De acordo com a tabela oficial, o atendimento domiciliar tem o valor médio de R$ 150,00 por sessão — dependendo dos procedimentos, essa remuneração pode chegar a R$ 1.500,00.

Os locais que mais valorizam a atuação do fisioterapeuta são as universidades federais, associações atléticas e grandes clínicas de reabilitação, que remuneram os profissionais com uma quantia que pode ser superior a R$6.000,00.

Quais são as principais áreas de atuação de um fisioterapeuta?

A Fisioterapia oferece uma grande variedade de opções para a atuação profissional. Dependendo do segmento, o fisioterapeuta pode assumir múltiplas possibilidades funcionais dentro de uma mesma organização. Confira alguns exemplos abaixo!

Hospitais

No ambiente hospitalar, o fisioterapeuta tem uma importância fundamental, pois várias alterações na saúde dos pacientes necessitam de Fisioterapia para a recuperação. Os transplantados, pós-cirúrgicos, ortopédicos, neurológicos ou clínicos são alguns dos exemplos.

Nas unidades de terapia intensiva, esse profissional realiza toda a assistência respiratória. O trabalho de equipe ocorre em parceria com médicos e enfermeiros, que decidem e executam diversas etapas do tratamento ao doente crítico (da admissão até a alta).

Órgãos públicos

O trabalho do fisioterapeuta na atenção à saúde pública tem sido objeto de estudos. O objetivo é promover uma discussão sobre a reestruturação das práticas profissionais e a redefinição do campo de atuação do profissional.

Nesse sentido, é possível atuar em ações básicas de saúde, vigilância sanitária ou programas institucionais, entre outras atividades de atendimento no âmbito coletivo.

Clínicas

A gama de opções de serviços em clínicas ou consultórios é extensa, mas algumas áreas estão se destacando no mercado devido à alta demanda. Entre as principais, podemos citar:

  • desportiva — atendimento a atletas de qualquer modalidade, visando à prevenção e ao tratamento de lesões provocadas por atividades de alto impacto;
  • neurológica — tratamento de lesões causadas por danos cerebrais, como AVC e isquemias, deficiências ou doenças degenerativas;
  • geriátrica — voltada ao atendimento de idosos;
  • microfisioterapia — técnica manual que identifica a causa primária de uma doença ou um sintoma, visando à estimulação do organismo para a autocura;
  • acupuntura;
  • pilates.

Vale lembrar que, para garantir espaço no mercado, fidelizando e atraindo novos pacientes, o fisioterapeuta deve estar sempre atualizado e investir em ações que aumentem a visibilidade da sua clínica. É preciso focar em uma estratégia de marketing, proporcionar um bom atendimento e manter um relacionamento contínuo com o paciente.

Academias

A Fisioterapeuta já é considerada uma prestação de serviço muito importante para as academias. Nesse setor, o profissional atua no acompanhamento dos exercícios, na prevenção, na reabilitação e no tratamento de lesões ocasionadas pelas atividades de alto impacto.

Além disso, trabalha-se com a massagem terapêutica e a aplicação do método Kinesio Taping (bandagem elástica), para a melhoria da funcionalidade dos músculos.

O que é necessário para obter sucesso e ser bem remunerado?

Para ter acesso às oportunidades do grande leque de atuações que a profissão proporciona e obter sucesso na carreira, é fundamental investir em qualificação. Nesse sentido, a realização de cursos de extensão se mostra uma boa alternativa.

A atuação em algumas das principais especialidades da área exige conhecimentos específicos de Fisioterapia para o tratamento de enfermidades, como:

  • doenças neuromusculares;
  • emergências clínicas e suporte básico de vida;
  • reabilitação pulmonar;
  • Pilates;
  • lesões nos esportes e academia;
  • Kinesio Taping;
  • acupuntura.

Além da ampliação dos conhecimentos técnicos, outros cursos devem ser considerados. Esse é o caminho mais eficaz para o aprimoramento profissional contínuo e o redirecionamento das atividades de acordo com as necessidades.

Como vimos, saber quanto ganha em média um fisioterapeuta é importante para ter um parâmetro e tomar decisões sobre a área de atuação. Entretanto, é fundamental entender que o sucesso na carreira tem uma relação direta com a qualificação profissional e o bom atendimento aos pacientes.

Agora que você já sabe qual é o ganho médio do profissional, descubra como se destacar e ganhar dinheiro sendo fisioterapeuta!

Category : Gestão

Gestão de relacionamento com clientes: como aplicar em clínicas de fisioterapia?

Gestão de relacionamento com clientes: como aplicar em clínicas de fisioterapia?

Uma clínica de fisioterapia conta com diversos focos e serviços de gestão. A financeira, a administrativa e a gestão de pessoas são algumas das mais padronizadas e necessárias para o funcionamento do negócio. No entanto, existe um gerenciamento que influencia todos os outros e que, muitas vezes, passa batido aos fisioterapeutas: a gestão de relacionamento com clientes.

Mas, afinal, o que é essa gestão, quais são seus objetivos e como colocá-la em prática? Ela é realmente tão importante para as clínicas de fisioterapia quanto para outros negócios? Estas são perguntas frequentes, que merecem ser respondidas antes mesmo de iniciar sua gestão de relacionamento com clientes. Por isso, falaremos mais sobre elas a seguir. Vamos lá?

O que é a gestão de relacionamento com clientes?

Antes de tudo, é importante compreendermos que toda clínica de fisioterapia também é uma empresa. Como tal, invariavelmente, todos os seus serviços e processos internos servem a um único objetivo final: a venda.

Existem muitas maneiras de uma empresa abrir mão para aumentar seu volume de vendas. O investimento em marketing, por exemplo, auxilia na captação de novos clientes e pode aumentar o seu número de novas consultas.

Existe um problema, no entanto, em supervalorizar essa captação. Se você analisar o número de primeiras consultas em sua clínica, perceberá que elas correspondem a uma pequena porcentagem do total de atendimentos. Isso ocorre porque a fisioterapia é, classicamente, uma terapia de acompanhamento que, na maioria das vezes, se estende por meses. Portanto, não basta apenas captar novos pacientes: é preciso, também, fidelizar os que você já tem.

E, para garantir que seus clientes retornarão à clínica, é importante otimizar a experiência que eles têm com o negócio. É nesse momento que entra a gestão de relacionamento com clientes. Esse conceito engloba todas as estratégias e ações que visam tornar a interação entre cliente e empresa a mais harmoniosa possível.

Isso influencia diretamente na retenção de clientes. Hoje em dia, consideramos que a experiência do usuário com o serviço é um dos principais fatores que influencia seu retorno a ele. E um bom relacionamento traz à clínica de fisioterapia um ar de confiança e capacidade de resolução de problemas — que é exatamente o que o paciente quer no momento.

Como colocar essa gestão em prática?

Para aderir à gestão de relacionamento com clientes é necessária uma mudança de ponto de vista dentro da clínica de fisioterapia. É importante compreender que nenhuma empresa existe para servir a si própria: o cliente é o próprio motivo de existência do negócio.

Por isso, ações que antes tinham um fim exclusivamente interno podem começar a ser repensadas para melhorar o relacionamento com o cliente. Um exemplo é o agendamento online: além de servir à comodidade da administração da clínica, ele também melhora a interação do paciente, promovendo sua satisfação.

Quais são os seus benefícios?

O objetivo final da gestão de relacionamento com clientes, como já mencionamos, é uma maior fidelização dos pacientes. No entanto, se você se aprofundar no assunto, verá que os benefícios extrapolam essa meta inicial.

A atração de novos pacientes, por exemplo, é uma vantagem pouco conhecida da gestão de relacionamento com clientes. Afinal, um cliente mais satisfeito com seu serviço estará mais disposto a comentar dele com conhecidos que também necessitem de atendimento fisioterápico. Chamamos esse marketing de “marketing boca a boca”.

Além disso, um bom relacionamento com o cliente é muito valorizado na gestão administrativa da clínica. Caso você implemente uma nova tecnologia ou solução, por exemplo, precisará de uma opinião sincera sobre essa mudança. Isso só será possível caso você mantenha um vínculo adequado com o paciente, que fornecerá feedbacks preciosos.

A gestão de relacionamento com clientes envolve uma nova metodologia, que transfere os olhares da empresa para seus objetivos finais. Além de trazer uma maior satisfação ao cliente, ela também aumenta seu sucesso comercial e pode trazer benefícios a longo prazo, como com o marketing boca a boca.

Se você gostou de saber mais sobre a gestão de relacionamento com clientes, tenha certeza de que seus conhecidos também gostarão. Que tal compartilhar este post em suas redes sociais? Ajude-nos a disseminar ainda mais o conhecimento!

Category : Carreira

O que faz um especialista em fisioterapia dermatofuncional?

O que faz um especialista em fisioterapia dermatofuncional?

Ao contrário do que possa parecer, a fisioterapia dermatofuncional não se limita apenas à parte estética. Trata-se de uma área em expansão, que apresenta grande aceitação no mercado e utiliza alguns recursos estéticos embasados em estudos científicos.

Nesse sentido, é importante que o fisioterapeuta explore a área e as principais oportunidades de mercado que ela proporciona, de forma a buscar uma especialização para a aplicação dessas ações terapêuticas.

Neste artigo vamos explicar como a fisioterapia dermatofuncional funciona e comentar sobre a capacitação necessária, o mercado trabalho e a remuneração do profissional especializado nessa área. Continue lendo para saber mais!

Em que consiste a fisioterapia dermatofuncional?

A fisioterapia dermatofuncional é uma especialidade que age na prevenção e recuperação da saúde da pele. O principal objetivo dessa fisioterapia é proporcionar um tratamento eficaz e seguro aos pacientes que apresentam doenças dermatológicas e alterações estéticas que afetam a autoestima.

Ela foi reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), por meio da Resolução 362/2009, que delimitou o exercício da especialidade por fisioterapeutas habilitados em curso de pós-graduação específico.

A capacitação permite que o profissional faça acompanhamentos no pré e pós-operatório de cirurgias plásticas e auxilie em tratamentos de:

  • acne;

  • celulite;

  • cicatrizes;

  • estrias;

  • fibro edema geloide;

  • flacidez;

  • gordura localizada;

  • manchas;

  • queimaduras;

  • rugas;

  • úlceras de pressão.

Qual é o mercado de atuação e a remuneração?

O profissional especializado pode atuar em clínicas, hospitais, hotéis e todos os segmentos com demanda para a estética funcional. O piso salarial de um fisioterapeuta é de R$ 1.500,00 para 30 horas semanais de trabalho no início da carreira.

Já o profissional especializado em dermatofuncional pode receber até três vezes mais do que o valor do piso (R$ 4.500,00). Além disso, há oportunidades para assumir a função de responsável técnico, o que pode elevar a remuneração para R$ 6.000,00.

Entretanto, é importante ter em mente que esses valores são estimativos e variam de acordo com diferentes aspectos, como a região do país, demanda, divulgação dos serviços e comportamento do mercado em determinado local.

Como o fisioterapeuta atua nessa área?

O fisioterapeuta especializado na área dermatofuncional é responsável pela avaliação e tratamento de distúrbios de alteração da funcionalidade do sistema tegumentar — composto por pele e outros componentes, como glândulas, unhas, cabelos, pelos e receptores sensoriais.

No atendimento é analisado o peso, medidas, estilo de vida e hábitos alimentares dos pacientes, com o objetivo de preparar o protocolo para o tratamento, de acordo com o perfil do paciente. Dessa forma, são determinados os recursos terapêuticos, a frequência e a duração do tratamento.

Entretanto, o fisioterapeuta não substitui o dermatologista — o trabalho é feito em conjunto com este e profissionais de outras áreas, como nutricionistas, professores e consultores de educação física, endocrinologistas, angiologistas e cirurgiões plásticos. Ele também não pode prescrever ou administrar medicações farmacológicas e nem realizar procedimentos invasivos.

Quais recursos e técnicas o fisioterapeuta pode utilizar?

Os profissionais que atuam com fisioterapia dermatofuncional podem utilizar os recursos e as práticas de forma integrada visando a melhoria do paciente. Para tanto, é possível combinar agentes mecânicos, térmicos, fototerapêuticos ou elétricos.

Um dos tratamentos mais procurados pelos pacientes é a redução de gordura localizada, para a qual o profissional especializado está habilitado a indicar tratamento por meio de:

  • crioterapia;

  • eletroterapia não invasiva;

  • endermologia;

  • laserterapia;

  • radiofrequência;

  • ultrassom.

Outra técnica bastante utilizada é a massagem manual, já que proporciona um efeito mecânico local com a pressão exercida e estimula a liberação de substâncias vasoativas na região aplicada. Entre as técnicas de massoterapia que o profissional pode aplicar, também se encontram:

  • drenagem linfática manual;

  • massagem clássica;

  • massagem do tecido conjuntivo;

  • massagem reflexa.

Conforme verificamos, o especialista em fisioterapia dermatofuncional trabalha com técnicas e habilidades que ajudam na reabilitação de pacientes com alterações estéticas que afetam a autoestima. Para atuar nessa área, o fisioterapeuta precisa fazer um curso de pós-graduação dessa especialidade.

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