É fato que as empresas, sejam elas públicas, sejam elas privadas, contam com uma gama de profissionais distribuídos nos mais diversos setores. Por conseguinte, as atribuições são específicas de cada área, exigindo diferentes habilidades do profissional.
Entretanto, para que se atinja a produtividade esperada, sem prejudicar a qualidade de vida do trabalhador, devem ser adotadas práticas que prezem pela manutenção da saúde e da excelência na realização das tarefas.
A fisioterapia do trabalho é a grande responsável por isso, abrangendo aspectos que beneficiem tanto empresas quanto a equipe de colaboradores. Continue a leitura e saiba mais sobre esse ramo!
1. A atuação da fisioterapia do trabalho
Assim como as demais áreas da fisioterapia, seu principal objetivo é prevenir e tratar lesões sendo, neste caso, associadas ao ambiente de trabalho.
Sabe-se que, independentemente do setor envolvido, os trabalhadores estão sujeitos a acidentes laborais. De fato, algumas profissões são mais predispostas ao risco quando comparadas a outras, contudo, há impacto na produtividade e na qualidade de vida de qualquer maneira.
Portanto, a primeira linha de atuação da fisioterapia do trabalho é desenvolver técnicas que previnam as lesões, evitando, assim, o afastamento das atividades. Uma vez tendo sofrido alguma lesão, a fisioterapia potencializa a recuperação do indivíduo.
Em suma, sua principal missão é manter a qualidade de vida do profissional e, consequentemente, mantê-lo apto fisicamente e psicologicamente para realizar as suas atribuições de forma produtiva.
2. O caminho para trabalhar na área
O primeiro passo para quem deseja atuar na área da fisioterapia do trabalho é se tornar bacharel em Fisioterapia. O curso dura, em média, de 4 a 5 anos, sendo ofertado nas mais diversas faculdades públicas e privadas do país.
Há, ainda, a preferência por quem se especializa em fisioterapia do trabalho. Essa capacitação é obtida por meio de uma pós-graduação, podendo ser presencial, semipresencial ou até mesmo à distância.
A média salarial do profissional fisioterapeuta do trabalho é R$2610, segundo o site Catho. Já a área de atuação é muito ampla, envolvendo as mais diversas empresas de caráter público ou privado.
3. As principais técnicas utilizadas
Antes de abordar acerca das técnicas, é preciso ficar claro que o trabalho realizado é multiprofissional, em parceria, principalmente, com o setor de segurança do trabalho. É exigido do profissional conhecimentos de anatomia, ergonomia, fisiologia e cinesiologia, vinculados às áreas da empresa.
Dessa forma, são propostos exercícios e ginástica laboral que trabalhem otimizando fatores, como:
- postura;
- força;
- coordenação;
- agilidade;
- resistência;
- ritmo;
- flexibilidade.
As práticas possibilitam ao trabalhador maior eficiência e menor gasto de energia nas tarefas. Quando o corpo funciona de maneira qualificada, a mente também acompanha a evolução. Assim, diminuem as tensões emocionais proporcionadas pelo trabalho e aumenta a motivação para as atividades.
Por fim, o indivíduo se sente menos cansado e com a sua concentração voltada para as tarefas que lhes são atribuídas. Reiteramos que o foco do segmento é prevenir e recuperar de lesões, favorecendo, ainda, a reinserção após algum trauma.
Concluímos, portanto, que a fisioterapia do trabalho é essencial para sucesso das empresas e qualidade de vida dos seus trabalhadores. Diante dos prejuízos causados pelos acidentes laborais, o segmento em questão se mostra muito promissor para o futuro, exigindo cada vez mais profissionais qualificados para atuarem nessa missão.
Viu só como a fisioterapia do trabalho é uma tendência para o futuro? Veja agora mesmo quais são as outras áreas promissoras!