A fisioterapia é uma área de estudo cujo foco principal é prevenir doenças e estabelecer tratamentos para determinadas condições, tudo isso por meio dos movimentos corporais. Dentro de sua ampla gama existem diversos segmentos, sendo a fisioterapia respiratória um deles.
A respiração é um recurso fundamental para manutenção da vida. Para que o processo seja de qualidade, os órgãos envolvidos devem estar em bom funcionamento, assim como o mecanismo respiratório.
Sabe-se que existem diversas doenças associadas a esse sistema, as quais podem prejudicar a ação dos componentes envolvidos. Veremos agora como a fisioterapia respiratória se mostra fundamental para minimizar os danos. Continue a leitura!
O que é fisioterapia respiratória?
A princípio, é preciso ficar claro que o objetivo da fisioterapia respiratória é prevenir e recuperar as disfunções relacionadas com a respiração. A fim de atingir essa meta, são propostos exercícios que aumentam a ventilação, direcionando o processo para máxima funcionalidade.
Existem alguns grupos específicos de pessoas que podem ser melhor beneficiados pelas práticas, como:
- crianças com alguma má formação no aparelho respiratório;
- indivíduos com doenças pulmonares;
- pacientes internados, quaisquer tenham sido os motivos.
Com isso, reitera o caminho para prevenção, cura ou minimização de impactos respiratórios. Assegura, ainda, uma melhor qualidade de vida para os envolvidos.
Quais as técnicas envolvidas?
Agora que você já sabe o conceito da área em questão, vamos abordar quais são as práticas que auxiliam de fato para melhoria dos movimentos respiratórios.
O primeiro grupo direciona para fortalecimento da musculatura envolvida na inspiração e expiração. São os seguintes exercícios:
- diafragma: otimiza a expansão da base pulmonar. O paciente fica sentado, com o tronco inclinado para trás e mãos no abdome, sentindo a expansibilidade e retração do músculo.
- sopro: fortalece a respiração, incentivando a liberação do ar com os lábios entreabertos.
- espirometria de estímulos: é realizado como espirômetro, um aparelho que afere o volume de ar inspirado e qualifica a intensidade por meio de bolinhas que sobem no momento do movimento.
- intercostais: a musculatura é trabalhada com o paciente pressionando o tórax, oferecendo resistência na inspiração e expulsando todo o ar na expiração.
Já o segundo grupo tem o objetivo de favorecer a expulsão de secreções por meio das seguintes práticas:
- percussão: com pequenos golpes, as secreções são liberadas, expulsas para os brônquios principais e saem pela cavidade bucal.
- drenagem postural: utiliza a força da gravidade, deixando a zona que pretende drenar acima dos brônquios principais, para onde serão direcionadas as secreções.
- tosse: incentiva a liberação das secreções estimulando o paciente a tossir.
Quais benefícios são proporcionados pelo segmento?
Essa área da fisioterapia como um todo consegue melhorar a dinâmica respiratória, desenvolvendo, ainda, uma distribuição de qualidade do ar inalado. Portanto, o transporte de oxigênio também é favorecido.
Além disso, remove as secreções, muitas vezes resultado da produção excessiva de muco, característica de doenças como: pneumonia, bronquite, bronquiolite, asma, dentre outras. Por conseguinte, há diminuição e alívio da tosse.
Concluímos, enfim, que a fisioterapia respiratória é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Diante das situações cotidianas e aumento da poluição, as doenças pulmonares têm ganhado cena. Dessa forma, além de deter grande importância na atualidade, a tendência é a população necessitar ainda mais dos profissionais da área a fim de prevenir e curar as condições desenvolvidas.
Gostou do conteúdo? Então, assine agora mesmo a nossa newsletter! Assim, você não perderá nenhuma nova publicação!