A fisioterapia na atenção primária à saúde (APS) ou na atenção básica à saúde (ABS), como é denominada no Brasil, enfatiza a reorientação de um modelo assistencial, a partir de um sistema universal e integrado de atendimento à saúde.

De acordo com estudos, a inserção do fisioterapeuta na atenção primária ainda é limitada e agravada pelo fato de a destinação de verbas orçamentárias não permitir a inclusão de profissionais que não constem oficialmente na legislação como parte integrante da equipe mínima.

Neste artigo comentamos sobre a importância da fisioterapia na APS, as atividades que o fisioterapeuta pode desenvolver e a formação requisitada. Continue a leitura para saber mais!

O que é atenção primária à saúde?

A “atenção primária à saúde” é internacionalmente entendida e aplicada como um método para organizar a atenção à saúde de maneira regionalizada, sistematizada e contínua, para atendimento às necessidades da população. Para tanto, ela integra ações preventivas e curativas, bem como a atenção a comunidades e indivíduos.

Conforme comentamos, no Brasil, a “atenção primária à saúde” engloba os preceitos da reforma na área fazendo com que o Sistema Único de Saúde (SUS) prefira a denominação “atenção básica à saúde”. Com isso, é enfatizada a reorientação do modelo assistencial, fundamentado em um sistema integrado e universal para atenção à saúde da família.

Qual a importância da fisioterapia na atenção primária?

A “saúde da família” aprofunda os processos de regionalização e responsabilidade sanitária das equipes, que são compostas basicamente por médico generalista, enfermeiro, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários.

Há também a equipe de saúde bucal com um cirurgião-dentista e um auxiliar de consultório dentário. Entretanto, outros tipos de profissionais poderiam integrar essas equipes de acordo com as necessidades da população e com base na decisão do gestor municipal.

A fisioterapia inserida nesse contexto permite que o fisioterapeuta acompanhe de forma mais próxima e responsável a saúde da população por meio de estabelecimento de vínculos, com um acompanhamento contínuo, que pode fortalecer o desenvolvimento de ações preventivas aos pacientes.

Nesse sentido, durante a formação, o fisioterapeuta adquire habilidades e competências que viabilizam a sua atuação em todos os níveis de atenção à saúde, aspecto que tem sido objeto de ênfase, nos cursos de fisioterapia.

Como o fisioterapeuta pode atuar na atenção primária?

Embora minimamente, os fisioterapeutas já atuam na saúde primária com atendimento a grupos populacionais, como idosos, gestantes e escolares, no sentido de orientar sobre higiene pessoal, posturas corporais corretas, exercícios respiratórios, alongamentos e relaxamento, bem como sobre os tipos de marchas.

Com base em informações colhidas por meio de relatos em consultas ambulatoriais ou em domicílios, é realizado um diagnóstico fisioterapêutico e estabelecido um plano de terapia.

O fisioterapeuta interfere na realidade dos grupos por meio da conscientização voltada à reorganização das atividades no trabalho e orientação para suas execuções, visando a redução dos impactos na saúde. Para tanto, são indicados exercícios de resistência e flexibilidade constantes de um programa de ginástica laboral, bem como a utilização de ultrassom terapêutico.

Após o tratamento, o paciente relata ao fisioterapeuta os resultados obtidos. Dessa forma, todo o acompanhamento no atendimento, que inclui ações educativas para a prevenção, demonstra a relevância da fisioterapia no suporte para a equipe da saúde local, em âmbito individual e coletivo.

Qual a formação profissional para a atenção primária?

O curso de fisioterapia — com duração de 4 a 5 anos — prepara o profissional para atuar na prevenção e reabilitação da saúde, por meio de exercícios físicos e massagens, entre outras formas de tratamentos.

Nesse sentido, a formação em fisioterapia já contempla as necessidades de saúde da população e destaca o atendimento às prerrogativas do SUS para a atuação no sistema de forma efetiva e de qualidade.

Conforme verificamos, o papel da fisioterapia na atenção primária é de fundamental importância, já que o especialista atua como um agente promotor da saúde e não somente na reabilitação. Por isso, é necessário enfatizar junto aos gestores de saúde as competências intrínsecas a esse profissional.

Gostou de saber sobre a importância da fisioterapia na atenção primária? Então, leia também outro artigo que publicamos em nosso blog sobre como otimizar a rotina de um fisioterapeuta em 5 passos!

A bandagem funcional, aplicada com a técnica Kinesio Taping é um dos recursos utilizados como apoio ao tratamento fisioterápico. Nesse sentido, é importante conhecer as vantagens que apresenta, já que ela pode oferecer um diferencial para atuação do fisioterapeuta.

O método utiliza fitas adesivas com propriedades elásticas para posicionar de maneira correta as estruturas musculares e articulares, promovendo o alívio das dores, bem-estar e relaxamento aos pacientes.

Neste artigo vamos comentar sobre a bandagem funcional e 3 principais vantagens que a técnica proporciona aos tratamentos para a recuperação dos movimentos. Confira!

Utilização da bandagem funcional em fisioterapia

Muitos estudos têm investigado a utilização da bandagem funcional, com a aplicação da técnica Kinesio Taping na reabilitação de luxações e dores de modo geral.

De acordo com uma pesquisa que analisou os seus efeitos na recuperação de ligamentos do tornozelo, a técnica se mostrou eficaz tanto para a prevenção como no tratamento de lesões.

Segundo o estudo, a bandagem funcional fornece apoio e proteção para os tecidos moles, promovendo estabilidade articular, entre outros benefícios, conforme verificaremos a seguir.

Vantagens da técnica Kinesio Taping

A Kinesio Taping proporciona uma sensação de segurança aos pacientes, pois permite a execução de movimentos sem interferir na lesão. Ela é muito utilizada em várias especialidades de Fisioterapia, como a esportiva, neurológica, geriátrica, reumatológica, entre outras.

As aplicações mais comuns se relacionam com o reposicionamento articular, alteração da ativação muscular e drenagem linfática. Veja 3 principais vantagens que essa técnica proporciona!

1. Correção da função muscular

A bandagem elástica promove a adequação do tônus muscular com a correção de seu posicionamento. Dessa forma, ela proporciona relaxamento e redução da dor com a limitação seletiva da amplitude de movimento.

2. Melhoria da circulação sanguínea

A aplicação da bandagem funcional objetivando a drenagem linfática é uma tendência reconhecida como um tratamento complementar e eficaz para pacientes com disfunções no sistema circulatório e linfático.

Associada à drenagem linfática manual, ela pode ser aplicada em casos de edemas e linfedemas, em períodos pré-menstruais e pós-operatórios de cirurgias estéticas.

3. Diminuição da tensão sobre as articulações afetadas

A técnica é muito utilizada em casos de lesões crônicas, para evitar o seu agravamento. Mesmo após a cessação dos sintomas ou restrições de movimentos, algumas situações podem gerar instabilidade na região, provocando o retorno da lesão.

Com a Kinesio Taping é possível estabilizar a articulação, permitindo a sua funcionalidade, mas impedindo movimentos ou posições específicas que possam lesionar a área.

Importância da avaliação médica

Assim como qualquer outro tratamento fisioterápico, antes de aplicar a bandagem funcional é fundamental uma avaliação profissional para a verificação das possibilidades e indicações da técnica.

Por meio da observação postural estática, o fisioterapeuta analisa possíveis desvios posturais que podem ser corrigidos pela bandagem. Nesse sentido, a avaliação dinâmica também é muito importante — além da marcha, devem ser verificadas as posturas e os hábitos gestuais utilizados no cotidiano do paciente.

Outras avaliações funcionais também devem ser feitas, como o teste de flexibilidade, mobilidade articular e força muscular. Só após a observação cuidadosa desses aspectos, é possível definir o posicionamento e o tensionamento da bandagem, a fim de evitar erros na aplicação, que podem prejudicar os resultados esperados.

Como vimos, a bandagem funcional aplicada com a técnica Kinesio Taping apresenta muitas vantagens para o tratamento e prevenção de problemas osteomusculares, neurológicos e reumatológicos, entre outras disfunções. Entretanto, a avaliação profissional é fundamental para a segurança e eficácia do tratamento.

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A fisioterapia é uma área de estudo cujo foco principal é prevenir doenças e estabelecer tratamentos para determinadas condições, tudo isso por meio dos movimentos corporais. Dentro de sua ampla gama existem diversos segmentos, sendo a fisioterapia respiratória um deles.

A respiração é um recurso fundamental para manutenção da vida. Para que o processo seja de qualidade, os órgãos envolvidos devem estar em bom funcionamento, assim como o mecanismo respiratório.

Sabe-se que existem diversas doenças associadas a esse sistema, as quais podem prejudicar a ação dos componentes envolvidos. Veremos agora como a fisioterapia respiratória se mostra fundamental para minimizar os danos. Continue a leitura!

O que é fisioterapia respiratória?

A princípio, é preciso ficar claro que o objetivo da fisioterapia respiratória é prevenir e recuperar as disfunções relacionadas com a respiração. A fim de atingir essa meta, são propostos exercícios que aumentam a ventilação, direcionando o processo para máxima funcionalidade.

Existem alguns grupos específicos de pessoas que podem ser melhor beneficiados pelas práticas, como:

• crianças com alguma má formação no aparelho respiratório;
• indivíduos com doenças pulmonares;
• pacientes internados, quaisquer tenham sido os motivos.

Com isso, reitera o caminho para prevenção, cura ou minimização de impactos respiratórios. Assegura, ainda, uma melhor qualidade de vida para os envolvidos.

Quais as técnicas envolvidas?

Agora que você já sabe o conceito da área em questão, vamos abordar quais são as práticas que auxiliam de fato para melhoria dos movimentos respiratórios.

O primeiro grupo direciona para fortalecimento da musculatura envolvida na inspiração e expiração. São os seguintes exercícios:

• diafragma: otimiza a expansão da base pulmonar. O paciente fica sentado, com o tronco inclinado para trás e mãos no abdome, sentindo a expansibilidade e retração do músculo.
• sopro: fortalece a respiração, incentivando a liberação do ar com os lábios entreabertos.
• espirometria de estímulos: é realizado como espirômetro, um aparelho que afere o volume de ar inspirado e qualifica a intensidade por meio de bolinhas que sobem no momento do movimento.
• intercostais: a musculatura é trabalhada com o paciente pressionando o tórax, oferecendo resistência na inspiração e expulsando todo o ar na expiração.

Já o segundo grupo tem o objetivo de favorecer a expulsão de secreções por meio das seguintes práticas:

• percussão: com pequenos golpes, as secreções são liberadas, expulsas para os brônquios principais e saem pela cavidade bucal.
• drenagem postural: utiliza a força da gravidade, deixando a zona que pretende drenar acima dos brônquios principais, para onde serão direcionadas as secreções.
• tosse: incentiva a liberação das secreções estimulando o paciente a tossir.

Quais benefícios são proporcionados pelo segmento?

Essa área da fisioterapia como um todo consegue melhorar a dinâmica respiratória, desenvolvendo, ainda, uma distribuição de qualidade do ar inalado. Portanto, o transporte de oxigênio também é favorecido.

Além disso, remove as secreções, muitas vezes resultado da produção excessiva de muco, característica de doenças como: pneumonia, bronquite, bronquiolite, asma, dentre outras. Por conseguinte, há diminuição e alívio da tosse.

Concluímos, enfim, que a fisioterapia respiratória é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Diante das situações cotidianas e aumento da poluição, as doenças pulmonares têm ganhado cena. Dessa forma, além de deter grande importância na atualidade, a tendência é a população necessitar ainda mais dos profissionais da área a fim de prevenir e curar as condições desenvolvidas.

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A profissão de fisioterapeuta é uma área que se preocupa com a prevenção de distúrbios associados aos movimentos e às funções do corpo humano. Utiliza, ainda, recursos para tratamento de acidentes e traumas, bem como de vícios de postura.

Para que seja prestada uma assistência adequada e preocupada em proporcionar longevidade com qualidade de vida, existem diversas especializações que permitem uma melhor qualificação do profissional.

Diante da ampla gama de possibilidades para que o indivíduo se especialize, abordaremos, a seguir, algumas dessas áreas, elucidando seus principais aspectos e a importância da capacitação do profissional. Continue a leitura!

A profissão de fisioterapeuta e seu leque de oportunidades

Como já mencionamos, existem diversas oportunidades de especialização para o fisioterapeuta. É fundamental a capacitação desse profissional, a fim de oferecer a melhor assistência de acordo com as necessidades do paciente.

Vale ressaltar que, vinculados às amplas áreas de estudos, estão os diversos estabelecimentos de atuação do profissional. Cada dia mais o fisioterapeuta é solicitado em instituições distintas, como: hospitais, clínicas, consultórios, empresas públicas e privadas, centros esportivos, dentre outros.

As especializações e a ampla gama para qualificação

Chegou o momento, então, de apresentar algumas especializações associadas à profissão de fisioterapeuta. Veja, a seguir, quais são as principais!

1. Cardiologia e pneumologia

A especialização de cardiologia e pneumologia estuda as funções cardiorrespiratórias, bem como a movimentação envolvida. Portanto, aborda exercícios que aprimoram a respiração, principalmente em casos em que as patologias provocam dispneia.

Em suma, o estudo da área busca minimizar efeitos deletérios de doenças cardiorrespiratórias, como doenças pulmonares obstrutivas crônicas, asma, pneumonia, dentre outras morbidades que diminuem e prejudicam funções pulmonares.

2. Dermatologia e estética

O setor de dermatologia e estética apresenta destaque dentre as especializações, visto que os procedimentos na área são cada vez mais procurados.

Dentre os estudos envolvidos, inclui a fisiopatologia de questões endócrinas e os distúrbios estéticos e metabólicos. Como condutas e tratamentos praticados, é possível citar a drenagem linfática, carboxiterapia, pilates e a própria fisioterapia aplicada em recuperações pós-cirúrgicas.

3. Neonatal e pediátrica

A fisioterapia neonatal e pediátrica se responsabiliza pelas condutas que adequarão as funções do recém-nascidos, como respiração, atividades neurológicas, circulação sanguínea e o fortalecimento da musculatura.

O trabalho também é feito com crianças, proporcionando o desenvolvimento e crescimento adequado, além de reduzir períodos de internação por meio da assistência prestada.

4. Fisioterapia esportiva

A especialização voltada para assistência à prática esportiva é essencial, visto que não tem como único objetivo o tratamento das lesões, mas, principalmente, a prevenção delas.

Ressaltamos que o profissional não atua apenas em grandes centros esportivos, ou seja, qualquer indivíduo que pratica alguma atividade pode ser beneficiado pelo acompanhamento de um profissional especializado.

Em suma, há a prevenção de lesões e a recuperação de estruturas desgastadas, envolvendo, ainda, o aumento da resistência muscular.

5. Ortopedia e traumatologia

A ortopedia e a traumatologia também figuram como uma importante atuação do fisioterapeuta. Muitos traumas e lesões podem exigir uma conduta rigorosa para que sejam observados avanços no tratamento.

A fisioterapia atua, então, proporcionando uma melhor recuperação para morbidades musculoesqueléticas.

6. Terapia intensiva

Por fim, a terapia intensiva representa uma área promissora para especialização, uma vez que a assistência prestada em centro de terapia intensiva requer o trabalho multiprofissional para melhorar a qualidade de vida de pacientes em estado crítico.

O constante estudo e atualização do profissional

Reforçamos, enfim, que, independentemente da especialização escolhida, todas elas exigem constantes estudos e atualização por parte do profissional, a fim de acompanhar as tendências para condutas e aprimorar os tratamentos para cada caso.

Com esse texto, procuramos abordar as qualificações que podem ser buscadas pelo profissional de fisioterapia. Ressaltamos, novamente, que uma boa especialização oferece base para melhores condutas no tratamento e em toda assistência prestada. A capacitação é importante, ainda, para ser um profissional de destaque e por proporcionar uma boa experiência ao ter os serviços solicitados.

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A área da fisioterapia para idosos não se refere apenas a tratamentos com técnicas manuais. Ela demanda muito conhecimento, criatividade e capacitação profissional para atender as diferentes disfunções que podem ocorrer em pacientes na terceira idade.

Nesse sentido, a tecnologia pode ser uma grande aliada do fisioterapeuta para a prevenção, tratamento e reabilitação motora dos idosos, pois permite ampliar o leque de recursos com maior eficácia.

O presente artigo apresenta as principais técnicas inovadoras que podem ser utilizadas na fisioterapia geriátrica visando um melhor atendimento às necessidades dos pacientes. Continue a leitura para saber mais!

Quais são as melhores técnicas de fisioterapia para idosos?

Muito além das técnicas manuais, a tecnologia é cada vez mais aplicada nos tratamentos para auxiliar na melhoria da qualidade de vida dos pacientes idosos.

Mas isso não significa que os métodos manuais perderam a importância. Alguns recursos tecnológicos são complementares e têm como principal objetivo amplificar os resultados dos tratamentos. Veja a seguir as melhores técnicas de fisioterapia geriátrica!

Eletroterapia

A eletroterapia, ou estimulação elétrica, foi desenvolvida visando à melhoria das contrações voluntárias do músculo esquelético, recuperando as funções dos movimentos ou mantendo o alinhamento da postura para realizá-los.

Dessa forma, o recurso auxilia pacientes idosos que perderam o controle sobre os músculos em decorrência de lesões nos nervos periféricos ou no sistema nervoso central.

Os grupos musculares a serem ativados, bem como as atividades que poderão ser realizadas após a estimulação, variam de acordo com o conhecimento e habilidade do fisioterapeuta, bem como de acordo com a condição clínica do paciente.

Hidroterapia

A hidroterapia é amplamente utilizada em clínicas de fisioterapia para o fortalecimento muscular, a fim de eliminar os riscos de quedas provocados pelo enfraquecimento dos músculos.

Trata-se de uma técnica realizada por meio de exercícios na água, com o objetivo de desatrofiar e acalmar os músculos, promovendo uma melhora da circulação, alívio das dores e energia para a realização das atividades.

Além desses aspectos, essa técnica também reduz o estresse nas articulações, relaxa o corpo e a mente. Para completar, ela ainda auxilia no tratamento da depressão e facilita a realização dos movimentos.

Cinesioterapia

É um dos recursos que mais exige conhecimentos diferenciados, como os de anatomia, biomecânica e fisiologia corporal. Realizada com técnicas manuais, visa resultados completos e eficazes.

A terapia reequilibra as forças mecânicas por meio de exercícios de fortalecimento da musculatura antigravitacional. Promove maior força muscular, resistência à fadiga, mobilidade, flexibilidade corporal, relaxamento e coordenação motora.

O tratamento é realizado com um programa de exercícios individuais, baseados na avaliação funcional do paciente. Eles podem ser:

• passivos — realizados por uma força externa. Necessários para os pacientes sem capacidade de se movimentar, por estarem acamados ou paralisados por algum problema neurológico;
• ativos — efetuados pelo indivíduo, com ou sem auxílio de uma força externa. Indicados aos pacientes aptos a movimentarem os músculos.

Termoterapia

A termoterapia aplica calor local, visando o aumento da vascularização e a melhora da flexibilidade dos tecidos. Com o aquecimento há um aumento da velocidade do metabolismo e excreção de resíduos.

Além disso, promove a vasodilatação, melhorando a entrada de oxigênio, a contração muscular e a redução do risco de rompimento das estruturas elásticas, como as dos músculos, tendões, entre outras.

Ondas de choque

Utiliza a emissão de ondas sonoras de alta energia, com um aparelho especial que as direciona para as regiões lesionadas. Elas ativam a vascularização dos músculos do local afetado, com alta eficácia no combate às inflamações crônicas.

Essa tecnologia promete ainda, estimular a produção de colágeno, bem como liberar “nós” musculares.

Como foi possível verificar, a área da fisioterapia para idosos extrapola os tratamentos com técnicas manuais, oferecendo novos recursos e métodos para melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Mas, para utilizá-las, é fundamental que o fisioterapeuta aprimore constantemente os conhecimentos técnicos e geriátricos.

Gostou deste artigo? Então, não deixe de ler também outro artigo que oferece dicas sobre como atrair pacientes para a clínica de fisioterapia!

O mercado está cada vez mais competitivo em todas as áreas. Anualmente, diversos profissionais se formam e estão disponíveis para a atuação, além daqueles que buscam por uma recolocação. Na área de fisioterapia não é diferente.

Para driblar esse gargalo, é preciso buscar por meios de se destacar e ser uma referência no ramo. Se atualizar constantemente é um dos pilares para ser um profissional cada vez melhor, mas os fisioterapeutas de sucesso vão além. Fizemos este post com algumas atitudes essenciais para quem quer se destacar. Continue a leitura e confira!

Comunicar-se bem

Um fisioterapeuta de sucesso tem preocupações muito maiores do que apenas ter conhecimentos técnicos. Ele busca por novas maneiras de se comunicar com seus pacientes e tende a adotar um atendimento humanizado. Para isso, é preciso levar aquele momento para além do problema que fez com que ele fosse até você. É essencial ter empatia e entender a situação e levar em conta o indivíduo em sua totalidade. 

Ou seja, atente-se a todo o contexto, faça perguntas pessoais, torne-se de fato um amigo daquele paciente. Enxergar a pessoa como um todo, entender a sua história e o seu ponto de vista é um excelente caminho para melhorar o atendimento e desenvolver uma boa comunicação. 

Ter um comportamento empreendedor

Se você acredita que empreendedorismo na área da saúde não existe, está muito enganado: fisioterapeutas de sucesso têm uma visão mais ampla sobre o seu negócio e conseguem elaborar planos, objetivos e metas para crescerem e se destacarem no mercado. Nem todo mundo nasce com as características de um empreendedor, mas é possível desenvolvê-las.

O primeiro passo é ter comprometimento com a sua própria causa — você é a primeira pessoa que deve acreditar em sua história e no trabalho desenvolvido. Além disso, é preciso explorar as oportunidades disponíveis e ter iniciativa. Pesquise por tendências na área de fisioterapia e adote aquelas que sejam aliadas ao que você acredita.

Por fim, mantenha bons relacionamentos e participe de eventos da área. O networking é extremamente importante para que sua equipe se torne conhecida e respeitada. 

Manter-se atualizado

Mesmo que isso não baste, fisioterapeutas de sucesso nunca param de se atualizar. É preciso buscar constantemente por novos cursos, métodos e técnicas para ser um profissional competente e conquistar a confiança dos pacientes.

Além disso, também é recomendado por capacitação não apenas na área de fisioterapia. A sua clínica, por exemplo, exige conhecimentos de gestão e administração. Ao ter em mente determinados conceitos, você poderá automatizar processos, otimizar o tempo e priorizar questões que contribuem para o desenvolvimento de seu negócio. Sendo assim, as chances de manter um crescimento contínuo são significativamente maiores.

Ao ler este conteúdo você teve acesso a algumas dicas e atividades executadas pelos fisioterapeutas de sucesso. Ao aplicá-las, você conseguirá desenvolver capacidades até então adormecidas que vão colaborar para que sua equipe e sua clínica se destaquem em relação à concorrência e sejam referência no mercado.

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Muitas vezes, a profissão se torna mais do que uma simples atividade laboral: quando amamos o que fazemos, é comum levarmos todo um estilo de vida voltado para a área de atuação. 

Obras artísticas, tais como filmes, livros e séries, são mais do que apenas métodos de comunicação. Em alguns contextos, eles abordam temas atuais, cumprindo um papel informativo dentro de um cenário específico. Em várias outras, eles expõem reflexões éticas e ensinamentos morais, que podem ser valiosos em nosso cotidiano.

Pensando nisso, apresentamos  4 filmes sobre fisioterapia que combinam muito bem com o trabalho dos fisioterapeutas. Esperamos que, com essa inspiração, seu atendimento fique cada vez melhor. Está preparado? Prepare a pipoca!

1. Intocáveis (Intouchables, 2011)

Um dos filmes mais aclamados e conhecidos do gênero, Intocáveis, aborda com maestria as dificuldades na tetraplegia. O filme conta a história de Philippe, um rico tetraplégico que procura alguém para observá-lo e atendê-lo. Diante desse cenário, Driss, se candidata à vaga esperando ser prontamente rejeitado para receber um seguro do governo.

Embora possam parecer figuras diametralmente opostas, Philippe e Driss iniciam uma amizade duradoura. Com cortes emocionantes e diálogos profundos, o filme francês retrata o crescimento dos personagens ao longo da trama. Intocáveis consegue ser, ainda hoje, referência na dramaturgia mundial.

2. A Teoria de Tudo (The Theory of Everything, 2014)

Responsável por um Oscar de melhor ator a Eddie Redmayne, A Teoria de Tudo encanta por sua progressão cativante. O filme conta a história do físico Stephen Hawking, que descobre durante a trama ser portador da Esclerose Lateral Amiotrófica. Cena após cena vemos o avanço da doença, acompanhando a trajetória de um dos físicos mais famosos da humanidade.

O filme britânico é inspirado no livro “Travelling to Infinity: My Life with Stephen”, de Jane Hawking. Embora seja recheado de cenas que englobam a fisioterapia e os desafios de uma doença tão incapacitante, ele não peca no romance: a história também cativa pelo drama e pelos sentimentos, tão bem expressos pelo ator principal.

3. Mar Adentro (2004)

De nome homônimo ao original, Mar Adentro é um filme impactante. Seu roteiro é baseado em uma história real e retrata a vida de Ramón Sampedro, tetraplégico após um acidente.

Além de retratar com uma capacidade única seus novos desafios e pensamentos, Mar Adentro é conhecido pelo embate ético: Ramón luta incansavelmente pelo direito à eutanásia, tão debatido atualmente.

4. Soul Surfer – Coragem de Viver (Soul Surfer, 2011)

O filme estadunidense também é baseado numa história real. Ele conta a história da surfista Betahny Hamilton, que vê seu esporte ser posto em risco após perder um braço. Assim como os anteriores, é um filme emocionante que demonstra que o desenvolvimento após um acidente é possível.

Não é coincidência que esses filmes sobre fisioterapia apresentam histórias baseadas em fatos reais. Elas são tramas inspiradoras que se relacionam com o cotidiano dos profissionais da área; seus embates éticos são os mesmo com os quais temos que lidar dia após dia. Conhecendo-os melhor, desafios da profissão como atração de pacientes se tornam mais fluidos e simples.

Que tal disseminar ainda mais esses filmes sobre fisioterapia? Compartilhe esse post em suas redes sociais!